Autoconhecimento é um bom caminho para superar o isolamento social.

A Pandemia da Covid-19, que nos levou ao estado de quarentena no Brasil, há 3 meses, suscitou diversos questionamentos na população. Cada cabeça é um mundo, logo, cada um reage de forma diferente à nova realidade imposta pela doença e cada um foi atingido, inclusive na prática, pelas mudanças às quais o mundo foi e será submetido. 

As incertezas em relação ao futuro, por exemplo, sempre existiram. O ser humano nunca pôde se prender a garantias, mas tudo parecia um pouco mais certo antes do vírus ganhar força e rodar o mundo. Fomos privados do convívio social, de prazeres simples como sentar numa mesa de bar e brindar ao que quer que fosse. Nos foi imposto um desafio: o de, no meio de tanta provação e novidade, conviver com o medo, a solidão, a tristeza e com nós mesmos.

De maneira geral, toda uma geração está lidando com uma realidade jamais vivida e muito menos esperada. Mas, somos seres humanos diferentes em nossa essência e essa realidade, por mais que possa parecer, não é nada única. São diversas realidades apresentadas, na verdade, já que cada consciência traz uma bagagem e uma abordagem a situações adversas.

Sejamos práticos e diretos: teve gente que perdeu o emprego na quarentena e teve gente que teve a demanda de trabalho dobrada; tem gente isolada com a família numa casa no litoral e tem quem está cumprindo o isolamento num quarto e sala sozinho; e por aí vai. Os cenários são distintos, até demais, e refletem diretamente na Saúde Mental de cada um de nós.

As emoções negativas às quais alguns estão sendo apresentados, para muitos, já é uma realidade constante, antes e apesar de qualquer pandemia. Saber entendê-las e enfrentá-las é onde está o “segredo” e, vale dizer, as lições são – ou deveriam ser – para a vida toda. Emoções são básicas e universais, importantes, inclusive, para nossa sobrevivência. Parar um pouco para estudá-las, mais do que nunca, tem sido essencial. O ser humano se adapta à crise, mas nem todos têm o mesmo background.

Não negar esses sentimentos, mesmo que assustadores às vezes, é o primeiro passo. Existe sempre uma explicação para eles estarem ali, rondando nossos pensamentos e decisões. Fale sobre eles, não os ignore. Se abra com amigos, familiares e, inclusive, busque ajuda profissional. Diversas linhas da Psicologia e da Psicanálise são verdadeiros caminhos para uma vida mais consciente. Atualmente, diversos profissionais e entidades têm oferecido atendimento gratuito online. Aproveite para conhecer, caso não tenha familiaridade com as diversas linhas.

Existe um momento, claro, para se aprofundar no que nos persegue. Mas, o ser humano precisa buscar e se entregar, ainda mais em tempos tão incertos, a pequenos prazeres. Escreva e exercite sua criatividade. Já pensou em arriscar uma rima e transformar o pensamento numa poesia? A meditação é outra distração muito bem-vinda, porque relaxa, faz bem ao corpo, à mente e nos traz uma consciência de nós mesmos que pode ser esclarecedora. É hora de tentar de tudo. Uma hora a gente se acha e pode criar hobbies saudáveis, inclusive, para o “novo normal”, como desenhar e cozinhar.

O caminho para superar os próximos dias, que não serão como antes, é o auto-conhecimento. Saber até onde se consegue ir, o que te aflige, o que te impede de seguir, sem medo e sem tabus. Somos uma caixinha de surpresas e a base que todos acreditávamos ter está sendo colocada à prova. É o momento de nos fortalecermos, o que começa por entender nossas fraquezas, o que nos deixa ansiosos e inquietos. Este é o primeiro passo para sair mais forte dessa grande aula nas quais fomos forçados a nos matricular, sem medo e vergonha do que possamos encontrar no caminho. Somos humanos!

 

Bons hábitos e o “vale da desilusão”

Era uma sexta a tarde, quando recebi um e-mail informando que os meus exames laboratoriais haviam ficado prontos. Não dei muita importância, até porque não tinha pressa para checá-los… eram exames de rotina e eu não estava sentindo nada. Vinha dormindo pouco e estava sem tempo para a atividade física, mas tudo bem…estava mesmo empolgado em conseguir finalizar aquele trabalho que me renderiam bons frutos.

Finalmente, alguns dias depois, lembrei-me dos exames e resolvi dar aquela checada. Mesmo não sendo médico, sabia fazer comparações entre os números do meu resultado e aqueles considerados normais. Para minha surpresa, o meu colesterol LDL (aquele ruim) estava o triplo do valor normal. A partir deste momento, a minha saúde, até então em segundo plano, passou a ocupar um dos lugares mais urgentes da minha vida.

Finalmente, consegui a orientação médica adequada e, obviamente, eu já imaginava o que precisava fazer: melhorar a alimentação e fazer atividade física… mas por que eu ainda não conseguia fazer isso? Por que não conseguimos fazer o que precisa ser feito se já temos plena consciência das coisas?

O fato é que a construção de um bom hábito não é tão simples assim. Os bons hábitos funcionam como “juros compostos”: é a soma diária das boas ações que vai levar a resultados positivos a longo prazo. E, mesmo depois que temos consciência que a mudança precisa ser feita, ficamos ainda perdidos no “vale da desilusão”: conseguimos fazer o que precisa ser feito no primeiro dia, mas não vemos resultados imediatamente, assim como, provavelmente, não veremos resultados no décimo ou vigésimo dias. Até os resultados, de fato aparecerem, os bons hábitos parecem não fazer a menor diferença.

A nossa motivação para continuar será determinada muito mais por escolhas sobre quem somos e quem, de fato, desejamos ser. Se desejamos ser saudáveis, são as boas escolhas de hoje que nos levará a excelentes resultados no futuro.

 

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